terça-feira, 28 de julho de 2009

Visita ao Museu Manuel Soares de Albergaria

No passado dia 23 de Julho pelas 10 da manhã, o grupo NS foi visitar o Museu Manuel Soares de Albergaria em Carregal do Sal inaugurado a 17 de Julho de 2006. Este pequeno relato tem como principal objectivo criar curiosidade a possíveis visitantes e deslindar um pouco do que foi possível por nós apreciar.
Desde já, será adequado fazer um parêntesis sobre o local uma vez que o edifício onde se encontra o museu foi recuperado e contém vários atractivos. Será bastante difícil não encontrar um certo requinte na sua construção e para além disso o conjugar de vários outros locais importantes como um espaço internet, uma biblioteca, um jardim e várias outras conveniências que decerto permitem boas horas de prazer e de lazer.
Aquando a chegada ao museu fomos prontamente recebidos por duas senhoras extremamente agradáveis. Depois das necessárias apresentações passaram para a visita guiada.
Esta teve início na Sala “Luís de Almeida Melo”, entre o abstraccionismo, o modernismo e a pintura figurativa encontramos a verdadeira alma essência de telas que gritam inspiração através das mãos dos artistas que as criaram.
Seguidamente passámos à Sala “Aureliano Lima” que continha magníficas esculturas que faziam alusão a instrumentos de estrutura, outras ao homem e à mulher como simbolismo de fertilidade.
Antes de chegarmos à sala que encerra os achados arqueológicos descobertos na região, ainda foi possível deleitarmos os olhos com uma exposição temporária de pintura das artistas “Carminda Martins” e “Isabel Martins” que nos levam numa viagem de sabor e cor estonteantes.
A Sala de Arqueologia era bem composta e organizada e com o poder da história bem enraizada. Belas e gigantescas fotos de monumentos Magalíticos forram as paredes que se conjugam com a minúcia do espólio que lá se encontra tão bem datado e explicado em belos painéis acrílicos. Estes achados correspondem ao Período Neolítico, Calcolítico e Idade do Bronze, passando ainda por vestígios da ocupação Romana até há Idade Média.
Por último vimos a exposição de etnografia. Primeiro com a exposição de miniaturas de “Humberto Lopes” e depois a Sala de Etnografia e Armaria, onde tempos que parecem já há tanto passado e que afinal ainda se encontram tão perto e na verdade ainda tão actuais. Imperdível!
Saímos com satisfação e vontade de regressar.
Obrigatório Conhecer!

Esta noticia foi elaborada pelo grupo EFA/NS