sábado, 9 de maio de 2009

A História das Coisas

A História das Coisas - The Story of Stuff

" Da extracção e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos na nossa vida afectam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.

História das Coisas é um documentário de 20 minutos, directo, passo a passo, baseado nos subterrâneos dos nossos padrões de consumo.

História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.

História das Coisas ensina-nos muita coisa, faz-nos rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos nas nossas vidas. "

O filho da Máscara

Gostei de ver o filme, pois gosto de filmes de ficção é bom para aliviar o stress. Era muito divertido, eu já tinha visto o Mascara mas em adulto, este ainda não tinha visto, foi interessante imaginar os pensamentos do cão e do bebe, mostra a importância do relacionamento entre os pais e os filhos.

Quando a mãe sai avisa o pai para não deixar o bebe ver televisão e ele deixa-o ver só para poder estar mais disponível para fazer o seu trabalho e o resultado vê-se depois quando o bebe, começa a imitar o sapo que aparece na televisão. Acho que foi uma forma de chamar á atenção dos pais para terem cuidado e não deixarem as crianças sozinhas.

O desenvolvimento físico e psicomotor da criança no filme.

A importância do desenvolvimento físico e psicomotor da criança no filme é tudo muito exagerado, pois não se pode desenvolver desta forma saltando competências e nota-se bem na reacção do pai ao ver o filho fazer aquelas coisas, os pais têm que estar bem preparados para essa função, este pai nota-se que não estava.

Vê-se bem que a criança ainda não consegue distinguir a realidade da ficção, e naquela idade é impossível ter aquela capacidade.

Relação do processo de maturação física com impossibilidade humana, com o filme.

O processo de maturação física é humanamente impossível de uma criança fazer aqueles movimentos, pois ainda não esta suficiente desenvolvida, nem física ou psicomotor, sem a evolução normal de certas competências tais como primeiro manter-se em pé e sustentar o corpo, depois começa a tentar dar passos e mais tarde caminhar mas sempre com muita insegurança e muitas quedas.

Estas fases demoram o seu tempo e nunca poderia ser assim como no filme onde a criança já faz tudo de um momento para o outro.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Porque é sempre importante recordar... Para que nunca mais se repita -Rosa de Hiroshima de Ney Matogrosso

Recuperação da Casa do Passal - Boas vontades não faltam!…

Aumentam as ofertas de arquitectos e engenheiros para a elaboração gratuita do projecto de recuperação da Casa do Passal, em Cabanas de Viriato, solar onde viveu Aristides de Sousa Mendes, actualmente propriedade da Fundação com o seu nome.
A oferta mais recente foi manifestada pela arquitecta Célia Soares, de Lisboa, ontem, 30 de Abril, em Cabanas de Viriato, no final do acto público de assinatura do contrato e do auto de consignação da empreitada de “Construção de Creche, Lar de Idosos e Serviço de Apoio Domiciliário do Centro Social Prof.ª Elisa Barros Silva”.
Presente na qualidade de responsável do projecto de aumento da capacidade de serviços do Centro Social Prof.ª Elisa Barros Silva, deparou-se-lhe a oportunidade de conhecer pessoalmente o administrador da Fundação, major Álvaro de Sousa Mendes, também presente no acto de assinatura daquele contrato, como convidado, tendo-lhe então transmitido a sua disponibilidade para elaborar o projecto gratuitamente.
Foi durante o seu trabalho no projecto do Centro Social que Célia Soares tomou conhecimento, através de Luís Fidalgo, presidente da Direcção da própria instituição e também membro da Fundação Aristides de Sousa Mendes, da situação desta Fundação e das suas dificuldades em termos financeiros, e logo se disponibilizou para a oferta do projecto de arquitectura.
“Aquilo que eu posso fazer no sentido de homenagear a pessoa em causa, porque tenho muita consideração pelas atitudes e pela coragem com que o Dr. Aristides nos deu uma lição de vida, é propor esta minha oferta, e espero que possa ser útil nesse sentido. É uma pena ver aquela casa degradar-se, ano após ano, e ninguém fazer nada“, afirmou Célia Soares ao «Farol da Nossa Terra».
Na conversa entre Célia Soares e Álvaro Sousa Mendes e Célia Coares, a arquitecta foi informada de que há um projecto iniciado, mas que não está concluído. Procurou então saber se há meios para o concretizar, interessando-lhe ainda saber qual foi o programa apresentado para o projecto e se este é entregue em tempo útil “ou se vai permanecer na gaveta de alguém, uma vez que ainda não saiu”. Em relação a isso, disse ao «Farol da Nossa Terra»: “Se a hipótese desse projecto não for concretizada brevemente eu poderei iniciar o projecto de acordo com o programa que me for apresentado. Agora, há outra questão que se coloca, que é saber qual a empresa que irá fazer a obra, onde é que vão encontrar finanças para a reconstrução do edifício, e até pode ser que haja alguma empresa que também queira participar da mesma forma que eu. Sei que há um gabinete de engenharia que está interessado em oferecer os projectos, pode ser que se consiga encontrar solução em conjunto, e se dê, efectivamente, esse passo importante para o início da obra“.
Impunha-se, então, ouvir do administrador da Fundação se o problema da elaboração do projecto podia ficar ultrapassado com a oferta da arquitecta Célia Soares: “O problema não fica ultrapassado, porque eu tenho o projecto entregue, neste momento, à Direcção Regional de Cultura do Centro, que depende do Ministério da Cultura, e estou comprometido com eles, digamos. Foram eles, através do IPPAR, que deram o pontapé inicial, que se comprometeram fazer o estudo prévio e fazer o projecto museológico para a Casa do Passal. Somente, o IPPAR acabou por sofrer uma reestruturação muito grande, assim como todo aquele organismo que começou por fazer o projecto da Casa do Passal, que era a Direcção Geral de Edifício de Monumentos Nacionais. Como houve essa remodelação, pararam o nosso projecto e, com certeza, muitos outros projectos que tinham em mãos. Essa reestruturação foi desde 2005 até 2008, e só agora é que eles estão a tentar recuperar o projecto e fazê-lo de novo. Parece-me que neste momento estão dispostos a fazê-lo. Eu, pessoalmente, simpatizo com a ideia, que seja o Estado a concretizar este projecto, mas, obviamente, tenho que admitir outras hipóteses que possam existir“.
Segundo esclareceu Álvaro de Sousa Mendes, o projecto por parte do Estado é gratuito, mas ressalva: “Esta arquitecta também o faz gratuitamente. Portanto, para mim, também é importante, mas primeiro tenho que ver, nos próximos meses, como é que as coisas vão passar-se, quer a nível do Estado quer a nível de outras pessoas que, há pouco tempo, se ofereceram para fazer o projecto. De qualquer modo, eu vou dar um tempo de espera pela concretização do projecto por parte do Estado. Se o fizer dentro de muito pouco tempo, veremos como é, e estamos em vias de assistir a isso“. Segundo disse, esse pouco tempo será de “dois, três, quatro meses” para, pelos menos, ter a certeza que estão a avançar com o projecto. “Não é dizerem que estão a avançar para depois se ver que, afinal, não estão a avançar e daqui a dez anos ainda estarmos na mesma!“, sublinhou.
Havendo projecto, disse o administrador da Fundação: “Iremos avançar para uma fase seguinte. Vamo-nos entusiasmar, vamos tentar entusiasmar os mecenas, a banca, a população em geral, para ver se nos dão uma ajuda para recuperação da Casa Aristides de Sousa Mendes. Quando eu tiver o projecto, é importante que as pessoas se dinamizem, se envolvam connosco, se envolvam com a Fundação, se envolvem com Cabanas de Viriato. Vamos, com certeza, avançar!“.
As boas vontades para a reconstrução da Casa do Passal e a sua transformação em Casa Museu e Centro de Estudos Humanitários sucedem-se, mas o impulso decisivo tarda a aparecer. As esperanças viram-se agora para uma reunião que Álvaro de Sousa Mendes, Luís Fidalgo e Célia Soares acordaram para ser feita em Cabanas Viriato brevemente, juntando todos quantos se têm mostrado dispostos em colaborar voluntariamente para o avanço da obra.

Lino Dias in Farol da Nossa Terra

Assinado contrato de “Construção de Creche, Lar de Idosos e Serviço de Apoio Domiciliário” do Centro Social Prof.ª Elisa Barros Silva

O Centro Social Prof.ª Elisa Barros Silva, de Cabanas de Viriato, deu mais um passo importante para o aumento da capacidade dos seus serviços com a assinatura do contrato administrativo e do auto de consignação da empreitada do projecto de “Construção de Creche, Lar de Idosos e Serviço de Apoio Domiciliário“.
Esta nova resposta social vai ser construída num espaço contíguo ao actual Lar de Idosos e irá albergar uma Creche para 66 crianças, um novo Lar de Idosos para 60 utentes e o alargamento do Apoio Domiciliário para mais 10 beneficiários.
A cerimónia teve lugar nas instalações da própria instituição, na passada quinta-feira, 30 de Abril, e foi presidida por João Cruz, director-adjunto do Centro Distrital da Segurança Social de Viseu. Na mesa de honra tomaram ainda lugar Luís Humberto Fidalgo, presidente da Direcção do Centro Social Prof.ª Elisa Barros Silva, Atílio dos Santos Nunes, presidente da Câmara Municipal de Carregal do Sal, Maria Gracinda Aguiar, substituta do presidente da Assembleia Municipal, e António Ernesto Serrazes, presidente da Assembleia de Freguesia de Cabanas de Viriato.
Entre a numerosa assistência, contava-se também a presença de diversos convidados, com destaque para Rui Lima, da Segurança Social, Célia Soares, arquitecta responsável do projecto de arquitectura, Fernando José Campos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Cabanas de Viriato, e José Manuel Flórido, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Carregal do Sal.
Após a saudação do presidente da Direcção e as referências especiais feitas a alguns dos convidados, o vice-presidente do Centro Social, António Ricardo Seabra, leu o contrato administrativo e o respectivo auto de consignação. Estes documentos foram, então, assinados pelo mesmo e por Luís Humberto da Costa Fidalgo, da parte do Centro Social Prof.ª Elisa Barros Silva, e por Amândio Ferreira de Carvalho e Rui Ferreira de Oliveira, da parte do Consórcio «Cipriano Pereira de Carvalho & Filhos, L.da / Urban Modus - Engenharia e Construção, L.da», adjudicatário da obra.
Seguiram-se as intervenções dos constituintes da mesa de honra: “Este é um momento alto em Cabanas de Viriato, fica mais rica” (Ernesto Serrazes); “Este projecto é extremamente útil para Cabanas de Viriato e também para o concelho, os idosos precisam de todo o apoio, com o carinho que é dado neste Centro” (Gracinda Aguiar); “É um marco histórico no concelho, este Centro Social merece-o, porque tem sido ao longo dos anos um símbolo de como se trata e acarinha os idosos” (Atílio Nunes); “Este é o equipamento do programa PARES de maior investimento no distrito, não só de maior expressão monetária mas também de maior expressão humana, que vai enriquecer, sobremaneira, a rede social do distrito de Viseu” (João Cruz); “Vai trazer mais emprego e mais respostas sociais, mas vai ser também um grande encargo financeiro para a instituição, teremos que arranjar 200 mil contos nalgum lado, quando batermos à porta, ajudem-nos como puderem” (Luís Fidalgo).
A empreitada foi adjudicada ao referido consórcio pelo valor de 2.417278,74 euros, sem inclusão do IVA, e pelo prazo de execução de vinte meses (seiscentos dias), incluindo sábados, domingos e feriados. O prazo conta a partir da data do auto de consignação. A obra vai ser comparticipada pelo Estado no âmbito do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES). “Seria importante que fosse concluída antes do prazo estipulado“, disse o director-adjunto do Centro Distrital da Segurança Social de Viseu. Segundo o mesmo, “o financiamento do Estado está delineado, a verba está assegurada, será pagar no ritmo que a obra se for desenvolvendo”. Acrescentou João Cruz: “Esta segurança é indispensável para se avançar com a obra“.
De acordo com palavras proferidas pelo presidente da Direcção, o projecto já custou alguns milhares de contos ao Centro Social. “E ninguém nos deu nada!” disse o mesmo, fazendo então saber que um benfeitor tinha feito uma oferta no dia anterior. “São ajudas como essa que nos dão o tal estímulo, parece insignificante, mas tapa alguns buracos“, observou Luís Fidalgo. Depois dos agradecimentos finais, todos partilharam de um lanche oferecido pela própria instituição.

Lino Dias in Farol da Nossa Terra

Filadélfia- Reflexão acerca do Filme

Numa sessão de Cidadania e Profissionalidade com a Drª Daniela Simões, vimos um filme que se chamava Filadélfia. O filme falava da Sida e da homossexualidade. No filme, Tom Hanks interpreta um advogado de uma grande empresa, que é despedido quando os empresários descobrem que ele está infectado com vírus da Sida. Ao procurar outro advogado, para defendê-lo, Tom vive seu dilema, vendo a doença tomar conta de si e ciente de que a evolução da doença, irá consumi-lo leva-lo á morte. Das cenas do filme, na minha opinião, as mais importantes são quando Tom leva o advogado a uma festa de homossexuais e o faz ver um outro mundo que ele não conhecia, que há pessoas que se amam e se relacionam com os seus semelhantes, mas de uma forma que a sociedade não conhece. O outro momento acontece no tribunal quando Tom se defende diante do dono da empresa, lhe mostra que a Sida é contagiosa sim, mas que nenhum ser humano lhe é invulnerável e há diversas formas de ser contaminado pela doença. O Tom ainda esteve no hospital por causa da doença. E sempre teve muito apoio dos pais. Gostei muito de ver o filme dado que ainda não tinha tido essa hipótese. É um filme muito interessante e sentimental.

"À conversa com Carlos Vieira" - Reflexão

O Tema de Vida «À conversa com o Sr. Carlos Vieira »
Na conversa com o Sr. Carlos Vieira, começamos por conhece-lo melhor. É um senhor que luta pelos Direitos Humanos e por causas de pessoas mais desfavorecidas e discriminadas. Faz parte da Associação «Olho Vivo».
Alguns dos temas que mais me chamaram a atenção foram: a luta que a Associação trava, por causas da discriminação que sofrem os imigrantes, principalmente os imigrantes de leste. Concordo com a opinião dele, porque todos nós como seres Humanos temos o direito de sermos respeitados, independentemente da raça, cor, religião ou da nossa nacionalidade. Como portuguesa que sou, também gostaria de ser respeitada e apoiada, na eventualidade de me deslocar para outro país.
Em relação à violência doméstica, principalmente sobre as mulheres, considero louvável a posição dele. Penso que se existissem mais pessoas a realizar estas actividades, provavelmente existiriam menos mulheres a sofrer tamanhas barbaridade. Infelizmente se não existissem estes apoios, as pessoas que sofrem de violência, seja ela qual for, não poderiam contar com mais ninguém. Porque infelizmente os agentes da autoridade, só agem quando o pior já aconteceu. Não podem contar com a protecção deles, muitas das vezes são aconselhadas a irem para casa ou então dirigirem-se a instituições dirigidas a estas situações. Na maioria dos casos as autoridades só actuam quando já existem vitimas mortais.
Uma novidade que me deixou triste e preocupada, são as estatísticas que nos informam, que houve um aumento de casos de violência doméstica entre namorados.
Em relação aos Homossexuais, penso que é nosso dever respeitar todas as pessoas, independentemente das suas escolhas e preferências sexuais. Concordo com o casamento entre homossexuais. Tenho algumas reticências sobre a adopção. Penso que as crianças poderão estar sujeitas a críticas, descriminadas ou apontadas, por sem filhos de pais homossexuais. Embora que como pais, estas pessoas não serão mais promíscuos com as crianças do que um dito casal normal.
Na minha opinião, a despenalização do Aborto foi a decisão mais acertada. Penso que quando uma mulher não quer mesmo aquele filho, ninguém a deve impedir de interromper a gravidez. Mais tarde ou mais cedo esta irá «livrar-se» dessa criança, mas das piores maneiras. Evidente que tem que o fazer dentro do prazo estabelecido pela Lei.
Em relação à exclusão social, penso que o Sr. Vieira tem razão, o estado atribui as culpas para a crise, em que se encontra o nosso país. Pergunto: «o que é que faz o Governo e a nossa Sociedade, para mudar a situação?»
Penso que nada é feito, estão todos à espera que sejam este tipo de instituições, a ajudarem e a darem o devido apoio.
Quanto às pessoas que estão a receber o Rendimento de Reinserção Social, penso que está correcto. Só que deveria haver uma fiscalização mais apertada, porque há pessoas que realmente precisam mas há outras que vivem à custa de todos nós. Têm bom corpo e saúde para trabalharem e fazerem pela vida.
Outro assunto muito debatido foi se há ou não discriminação com a Étnica Cigana. Neste aspecto não concordo com o Sr. Carlos, pois penso que são eles os não interessados em viver na nossa comunidade. É um direito deles.
Penso que a questão levantada sobre a eutanásia, é um tema muito pessoal. Na minha opinião tem lógica e sou a favor. Ao contrário de outras opiniões, não acho justo que as pessoas que mais gostamos sofrerem com o nosso sofrimento. Infelizmente conheço um caso muito pessoal em que tive de tomar a decisão: ou continuava a assistir ao seu sofrimento ou pediria que acabassem com este. Era alguém de quem eu gostava demais para o ver sofrer daquela maneira. Quis acabar com o sofrimento dele não do meu. Se fosse eu que estivesse no seu lugar, tenho a certeza que faria o mesmo.


Carla Lucas

Todas as crianças têm direitos. Sabiam?

Em 20 de Novembro de 1959, a ONU fez a Declaração dos Direitos da Criança, com 10 artigos:

1- A criança deve ter condições para se desenvolver física, mental, moral, espiritual e socialmente, com liberdade e dignidade;

2- A criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, desde o seu nascimento;

3- A criança tem direito à alimentação, lazer, moradia e serviços médicos adequados;

4- A criança deve crescer amparada pelos pais e sob sua responsabilidade, num ambiente de afecto e de segurança;

5- A criança prejudicada física ou mentalmente deve receber tratamento, educação e cuidados especiais;


6- A criança tem direito a educação gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares;

7- A criança, em todas as circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber protecção e socorro;

8- A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono e exploração. Não deverá trabalhar antes de uma idade adequada;

9- As crianças devem ser protegidas contra prática de discriminação racial, religiosa, ou de qualquer índole;

10- A criança deve ser educada num espírito de compreensão, tolerância, amizade, fraternidade e paz entre os povos.

Reflexão da unidade de C.L.C.

Reflexão de CLC

Nesta 1ºunidade de C.L.C foram desenvolvidas várias actividades em grupo e também individuais.
As individuais foram: algumas fichas de trabalho, onde tivemos que pôr em prática todos os nossos conhecimentos sobre as matérias abordados nas sessões de C.L.C. com o núcleo gerador “saberes fundamentais” . Em contexto com tudo aquilo que aprendemos fizemos algumas fichas de trabalho, uma das primeiras fichas foi um pequeno resumo da nossa vida, onde se falou também do cineasta português “ Manoel de Oliveira”.
Mais tarde foi feito um trabalho de grupo sobre as mudanças na sociedade e a sua evolução. Em conjunto foi feito também um puzzle com uma imagem da sociedade antiga, onde cada grupo tinha que enquadrar a imagem da época que representava. Foi feito um trabalho sobre a evolução técnica e tecnologia e todas as mudanças trazidas com essas novas tecnologias.
Seguiu-se o tema, Urbanização, Arquitecturas diversas, intervenções artísticas, Arquitectura Moderna e Antiga e Património. Falou-se também do programa Pólis, que consiste em melhorar a qualidade de vida nas cidades, através de intervenções nas diversas vertentes Urbanísticas e ambiental. Falámos e fizemos um cartaz e algumas fichas de trabalho sobre o nascimento da escrita e a evolução do homem desde a Pré-História, passando pelo período Paleolítico e Neolítico, até aos dias de hoje, e toda a sua importância para os nossos dias actuais.
Vimos um filme intitulado “Terra Fria” que nos relatava, e fez-nos pensar a desigualdade que há entre homens e mulheres, não só no campo profissional mas em muitas outras ocasiões, no nosso dia-a-dia.
No final desta unidade, fizemos um passeio de grupo muito interessante e agradável. Visitamos o Percurso das Cimalhinhas, onde pudemos ver muitas sepulturas rupestres, e muitos outros achados, deixados pelos nossos antepassados e os quais hoje tentamos preservar. Neste passeio foram recolhidas informações e fotografias de tudo o que foi visto, depois foi feito um trabalho de grupo com a Drª Ana , que enviamos para o nosso blog.
Gostei de todos os trabalhos realizados, o que mais gostei foi do passeio das Cimalhinhas.
Todo este trabalho vai ser útil para o meu futuro, estou mais informada e esclarecida sobre várias questões que muitas vezes deixava de parte.
Conclusão: Nesta 1º unidade falou-se de várias questões, umas mais interessantes outras nem tanto, mas no geral gostei .





Júlia Augusto

Reflexão Global

A Unidade de Animação, desenvolveu muito a minha curiosidade. Descobri muitas diferenças entre as creches e os jardins - de infância. Pois os meninos nas creches começam a entrar logo desde os 3 meses ou a partir dos 12 meses. No jardim – de – infância começam a entrar aos 3 anos.
O conhecimento da organização do espaço, algumas rotinas e o espaço interior e exterior de uma creche foram importantes. As actividades que possivelmente desenvolveremos com as crianças serão: passeios e visitas pela comunidade, ir ao teatro, cinema, festas e convidar uma pessoa para contar a sua história de vida. Para despertar o interesse das crianças.
Ao participar em feiras da ladra, dando a oportunidade de as crianças participarem em actividades extra curriculares. Na execução de trabalhos de grupo, para perceberem como funcionam a trabalhar em grupo. Também conheci melhor a constituição das creches ao pormenor.
Gostei de desenvolver neste módulo as actividades em conjunto com os meus colegas. Pois assim no futuro já saberei como executar as actividades com as crianças. Saber todas as precauções a ter com as crianças, para que nada corra mal na execução das mesmas actividades. Preparar alternativas para o caso de correr alguma coisa em contrário, e não se possa fazer as actividades.
Quando for exercer nesta área e reparar, que as condições da creche ou do jardim – de – infância, não estiverem dentro das normas poderemos dar a nossa opinião para mudar esse aspecto. Todo que adquiri até esta altura vai ser importante para que posteriormente venha a fazer o meu melhor nesta área.

Identidade e Alteridade - Reflexão

REFLEXÃO DA UNIDADE
IDENTIDADE E ALTERIDADE



Nesta unidade focamos temas que nos fazem reflectir imenso nas questões, identidade e alteridade.
O direito à igualdade e à dignidade não deve anular a autenticidade e originalidade de cada indivíduo. A dignidade é um valor comum a todos os indivíduos e como tal devemos aceitar aqueles que nos são dados a conhecer sem espaço para dúvidas e diferenças. É nosso dever alargar horizontes e sermos permissivos à evolução do ser, da sociedade, da natureza, tentar compreender as causas, as razões dessas modificações ao invés de rejeitarmos e estigmatizarmos tudo o que está para além da nossa compreensão. O problema é que muitos de nós, o fazem e negam-se a aceitar as diferenças, simplesmente porque continuam e querem manter-se acorrentados a ideias retrógradas, não querendo aceitar que a sociedade continua em constante evolução e mutação, uma realidade recheada de diferenças, mas que no entanto nos mantêm a todos no mesmo patamar – o da Igualdade.
Os trabalhos apresentados em Power-point (de grupo), o visionamento dos filmes, Filadélfia e Crash – Colisão, seguidas da reflexão sobre os mesmos, bem como a elaboração em cartaz com o “ GRITO NÃO À INTOLERÂNCIA “, ajudaram-me a formar a minha opinião em relação a tudo o que escrevi nas alinhas acima. Não posso dizer que encontrei dificuldades em abordar estes assuntos, porque estes já “ habitavam “ em mim `bastante tempo. De novo aprendi o significado de Edaísmo que desconhecia existir.
Tudo isto ajudou-me a crescer como defensora dos direitos humanos, embora não pertencendo a nenhuma associação, faço a minha própria propaganda por onde ande, família, círculo de amizades.
Contributos para o futuro, ajudarme-á a ser uma defensora ainda mais acérrima, uma vez que havendo mais conteúdo na minha “ base de dados “, automaticamente terei mais argumentos para debater. Continuarei a apelar à igualdade e à dignidade, porque é um dever de cada um de nós e um direito de qualquer um de nós.
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Eunice Dias

Reflexão da unidade: saberes Fundamentais

REFLEXÃO:

Ao longo da unidade: Saberes Fundamentais, realizámos várias actividades com as quais foi possível a aquisição de certos conhecimentos/conteúdos a nível cultural.
Começamos na 1ª sessão por nos apresentar fazendo uma pequena auto-biografia.
No desenrolar da formação elaboramos algumas fichas de trabalho, umas em grupo e outras individualmente.
Como trabalho de grupo: executamos um puzzle para datar a época retratada, tendo em atenção aos aspectos culturais da época (séc. XIX) e realçar a sua evolução até aos dias de hoje na nossa sociedade, e claro verifiquei uma grande diferença a nível de meios de transporte, trajes e construções.
Relativamente aos agentes de socialização (família, escola, locais de trabalho e meios de comunicação) fiz uma pequena reflexão, onde conclui que contribuem de forma directa para a aprendizagem social, embora de formas diferentes ao longo da vida do indivíduo.
Realizamos uma ficha de trabalho sobre as aprendizagens não formais, formais e informais e conclui que todas elas são importantes independentemente de como e onde foram adquiridas. Na mesma ficha de trabalho caracterizamos a investigação extensiva, pelo uso dominante de técnicas quantitativas e a investigação intensiva, que tende a fazer a análise em profundidade as características, sendo qualitativa.
Também elaborei um pequeno texto a realçar a facilidade de informação trazida pelos média e em que isso pode facilitar e completar conhecimentos teóricos. Verifiquei que cada vez mais os média nos trazem mais informação, uma útil, outra por vezes enganosa, e nós vamos sendo levados por ela. Nem tudo que vemos é.
Em continuação da área realizei uma ficha de trabalho acerca de Arte, Urbanismo, Património e Programa Polis e a sua importância no ordenamento urbano. Visualizamos em Slide, a casa da música no Porto, como sendo um espaço cultural e artístico. Esta foi reconstruída onde era feita a recolha de carros eléctricos. Analisei que as novas tecnologias vieram trazer diferenças nas geografias, nunca ninguém quis saber do ambiente para nada, agora é que se está a tentar adaptar passado, presente e futuro.
Falámos também sobre a história da terra e as diferentes Eras, e os acontecimentos geológicos em cada uma delas. Verifiquei que na era Cenozóico surgiu o aparecimento do Homem e sua evolução.
Efectuei uma ficha de trabalho sobre a Pré-História e sua divisão, Paleolítico Inferior e Superior e Neolítico. Averiguei que o período Neolítico foi de vital importância, por isso se designou com sendo um período de Revolução. Deu-se a passagem do nomadismo à sedentarização, começou a construir as suas casas, a desenvolver a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e a domesticar os animais. O homem passa de predador a produtor.
Nessa mesma ficha demonstrei a importância da escrita e como influenciou e potenciou os factores culturais. A introdução da escrita, enquanto sistema capaz de exprimir graficamente a linguagem, acelerou todo o processo de construção da cultura. Definimos racionalismo, capitalismo industrial e o capitalismo actual.
Relativamente a trabalhos de grupo realizei um sobre como nasce a escrita e sua evolução. Começou-se pela escrita cuneiforme inventada pelos sumérios que passou por criar um novo sistema de comunicação entre os homens. Depois surgiu a escrita hieroglífica pelos egípcios, baseava-se em pictogramas, usada em monumentos. Contudo o grande momento da história da escrita surgiu com a criação da escrita alfabética, inventada pelos Fenícios e depois transformada pelos Gregos.
Também elaboramos um cartaz alusivo ao Dia Internacional da Mulher a comemorar a 8 de Março. É um dia comemorativo para a celebração dos feitos económicos, políticos e sociais alcançados pela mulher.
Na minha opinião é preciso construir uma sociedade justa, onde exista igualdade entre homens e mulheres. As mulheres nunca contribuíram menos que os homens para o desenvolvimento na sociedade, mas conseguiram fazê-lo em condições menos favoráveis. No contexto deste dia visualizamos o filme “Terra Fria”, uma história real de luta contra o assédio à mulher, e de seguida fizemos uma reflexão acerca do mesmo.
Em conjunto pesquisámos na Net a vida de Aristides Sousa Mendes para nos prepararmos para a conversa com o Dr. Luís Fidalgo, membro da Associação Aristides de Sousa Mendes. Adquiri um saber mais pormenorizado acerca desse homem, e louvo o seu grande acto de coragem feito naquela época.
Também efectuamos o percurso Patrimonial das Cimalhinhas em Cabanas de Viriato. Esta iniciativa permitiu que pudéssemos visualizar diversos achados arqueológicos na Idade Média.
Esta área de formação foi muito importante para percebermos a evolução da sociedade a nível cultural, económico e político.
Neste momento sinto-me uma pessoa mais informada culturalmente, fez-me recordar em algumas sessões o meu tempo de escola na aula de história.
“Recordar é Viver!”
Elisa Cardoso
02/04/2009

Identidade e Alteridade - Reflexão

No âmbito desta unidade anterior de Cidadania e Profissionalidade, adquiri vários conhecimentos que considero de extrema importância tanto para a minha vida actual como para o meu futuro, pois cada vez mais devemos estar devidamente informados, adquirindo um maior número de conhecimentos sobre assuntos que fazem parte do nosso mundo actual.
Durante as várias sessões, foram debatidos alguns assuntos da nossa actualidade bastante polémicos e que suscitam muito interesse, nomeadamente a homossexualidade a homofobia o preconceito e a descriminação para com as pessoas portadoras do vírus HIV, a transexualidade a transfobia a xenofobia a desigualdade de género o idaísmo o racismo a intolerância perante os portadores de necessidades especiais e as várias religiões.
Alguns destes assuntos estiveram presentes em dois grandes filmes que tivemos oportunidade de visualizar, nomeadamente o filme Filadélfia e o Crash aos quais posteriormente fizemos uma reflexão individual.
Também realizei vários trabalhos em grupo, nomeadamente uma pesquisa na internet sobre homofobia e transfobia, na qual de seguida elaboramos um trabalho em power point que serviu para que numa sessão seguinte fizéssemos uma apresentação para os nossos restantes colegas, para a Dra. Daniela Simões e para a Dra. Clara Alexandre.
Ainda realizei, juntamente com os meus colegas um trabalho de grupo em cartolina sobre os vários tipos de intolerância que existem na nossa sociedade.
De um modo geral, posso afirmar que todos estes trabalhos que realizei durante esta unidade, tanto os que elaborei individualmente, como em grupo gostei muito e não encontrei grandes dificuldades na sua realização, excepto na apresentação do trabalho sobre homofobia e transfobia, pois não me sinto muito à vontade para este género de trabalhos que impliquem posteriormente uma apresentação independentemente de qual seja o assunto em questão.









Berta Simone 1/05/09

Dia da Mãe



Se eu fosse gente crescida
E soubesse falar bem
Num abraço te diria, que
Te adoro, minha Mãe!

CRASH

A história do filme Colisão (“Crash”), decorre em Los Angeles no período de um dia, e gira à volta de muitas personagens. Durante esse dia, a vida dessas personagens, que são provenientes dos mais variados extractos sociais e raças, entrecruza-se mostrando-nos a realidade de uma cidade, os seus conflitos raciais e não só. Usando alguns lugares-comuns o filme mostra-nos a xenofobia, o racismo que existe a todos os níveis. Umas vezes de forma mais leve outras não, expõe os preconceitos que nos rodeiam e que às vezes não aceitamos que existem. Mas mais, mostra que nem tudo é branco ou preto, uma pessoa pode cometer um acto desumano num momento, noutro pode cometer outro totalmente caridoso. Este filme de grande qualidade aborda um tema bastante actual e preocupante na sociedade de hoje, embora talvez de uma forma mais especial da América, existindo na América uma enorme variedade de raças. Sendo este filme bastante sério e em alguns momentos de grande intensidade dramática, é intercalado por momentos mais divertidos, que mesmo assim acabam por nos fazer chegar a mensagem. Como deparamos no filme, mesmo pessoas com a mesma raça, etnia, cor de pele, existe o racismo e a xenofobia. Penso que este filme devia ser sempre divulgado porque no meu entender é uma lição de vida para nós humano.

Crash - Reflexão acerca do filme

Em relação a este filme, posso afirmar sem qualquer dúvida que se trata de um filme excelente, pois relata com perfeição o preconceito, fazendo-nos perceber que todos nós, de uma forma ou de outra em inúmeras situações das nossas vidas, também por vezes deixamos que esse sentimento nos invada, tornando-nos pessoas preconceituosas e racistas.
Ao longo do filme, pode-se verificar muitas vezes que as personagens que sofriam descriminações em virtudes de cor e nacionalidade, acabam por ter momentos em que elas próprias também descriminam outros.
Crash faz uma abordagem bastante significativa a alguns temas polémicos do nosso próprio quotidiano, nomeadamente racismo, xenofobia, idaísmo, e os confrontos entre várias culturas e religiões.
Estes temas polémicos, são alguns dos grandes problemas que ainda afectam a nossa sociedade actual e aos quais não se consegue obter uma resposta imediata para os solucionar, dando assim origem a que estes muitas vezes sejam motivo de grandes conflitos na nossa sociedade que inclusive têm originado constantes guerras em outros países.
De um modo geral, considero que este filme faz-nos reflectir bastante sobre tudo isto, uma vez que este mostra-nos a realidade da vida, fazendo-nos reflectir sobre nós como seres humanos, meditando sobre nossos medos, preconceitos e atitudes que por vezes adquirimos no decorrer da nossa vida.
Na minha opinião, após reflectir sobre tudo isto, chego a triste conclusão de que vivemos num mundo rodeado de hipocrisia.
Berta Simone 20/04/2009