sábado, 11 de abril de 2009

Pegada Ecológica!

De dois em dois anos a WWF (WorldWide Fund for Nature), lança um relatório sobre o estado do planeta. No início deste mês teve-se então acesso a esse relatório e as suas conclusões eram catastróficas. Não só não estamos a conseguir os níveis de poluição que diariamente infestam a nossa atmosfera, como o planeta está cada vez mais incapaz de se regenerar e fazer face há destruição que lhe provocámos, provocamos e continuamos a provocar.
A nossa pegada ecológica (http://www.wwf.org.br/wwf_brasil/pegada_ecologica/) está cada vez maior. Pelas contas da organização seriam precisos 2 Planetas Inteiros para conseguir "aguentar" todo o mal que lhe causamos.
Há imenso a fazer e as pessoas têm de se consciencializar que todo o mal que causarmos se irá voltar nós. O clima desregulado, terramotos, inundações... A América nunca teve tantos furacões como no ano passado e agora a Itália sofreu um duro golpe com o terramoto que abalou L´Áquila.
Sejamos conscientes a ponto de percebermos o que estamos a deixar de herança aos nossos filhos, aos nossos netos... se o planeta lá alguma vez chegar!
Programas como: "Desafio Verde" - RTP2 e sites mostrando alternativas ecológicas, como por ex. http://www.hibridosclub.com/ e http://wwf.pt/o_que_fazemos/hora_do_planeta_2009/wwf_e_alteracoes_climaticas/, são boas dicas para aprendermos a melhorar comportamentos do dia a dia que podem fazer uma enorme diferença.
Não fiquem indiferentes, já chega de tanta insensatez...
Por um mundo melhor.

quinta-feira, 9 de abril de 2009


Nem o tempo apaga...
Vão-se as rosas
Ficam as pétalas pelo chão
Vão-se os dias
Fica o vazio, a solidão.

Vai-se o vento
Fica o soluçar do ar
Vai-se a vida
Fica o nada.

O tempo tudo leva
Nas mãos, nos dedos
Ficam-se os segredos.

Os ditos por não ditos
A alma despida na última alvorada.
Mas o que fica escrito
Nem o suor do tempo apaga...

in Instinto
Cláudia Borges




Desejo a todos os elementos do Curso EFA uma Boa Páscoa!

Beijos

Júlia Augusto

terça-feira, 7 de abril de 2009

Leitura na Infância

Quer que os seus filhos leiam mais? Veja o que você pode fazer no dia-a-dia para conseguir resultadosPor vezes, o desinteresse dos mais novos pela leitura deve-se ao facto de terem demasiadas alternativas. A televisão, os videojogos, o computador e uma quantidade interminável de brinquedos, não deixam tempo para os livros. Mas duvida que o seu filho ganha mais em passar uma tarde a ler uma história que vai apelar à imaginação do que horas com um jogo cujo principal objectivo é exterminar adversários de carácter duvidoso?O simples gesto de lhe ler um livro ao seu filho pode ter um significado especial, que ele recordará em adulto. Para além da importância afectiva, fomenta a criatividade, desenvolve o vocabulário e estimula a aprendizagem das noções de Bem e Mal.É crucial que a leitura nunca se torne uma obrigação. Tem de ser um prazer. O interesse pela leitura não se resume apenas a livros. Compre revistas para a idade dele e sempre que ler o jornal, se considerar que há uma notícia que o pode interessar, leia-lha em voz alta.Criar o hábito - Crie um horário de leitura. No banho ou antes de dormir, por exemplo - Ensine ao seu filho que os livros devem ser respeitados e bem conservados. Não dobrar as páginas, não riscar e arrumá-los num local próprio. Deixe os livros num local acessível às crianças. - Deixe a criança participar na escolha do livro. Leve-o consigo às livrarias. Algumas têm um espaço para os mais novos. - Quando lhe ler uma história, interprete cada personagem. Leve a tarefa a sério. Faça uma voz diferente para cada interveniente. - Leia pausadamente, para que a criança perceba todas as palavras. Isto enriquece o vocabulário e os conhecimentos. Explique-lhe os termos difíceis. - Quando lerem um livro, conversem sobre a história e depois peça-lhe para fazer um desenho sobre a trama. - Leve-o ao cimena ou teatro e depois leia com ele a história que deu origem ao guião.Um livro para cada idade - Até aos 2 anos: Os livros para bebés estimulam a comunicação através do tacto, do movimento e da imagem. Sons e movimentos seduzem as crianças. Rimas, canções acompanhadas de gestos também agradam. Nas livrarias encontra livros indicados para esta idade em muitos materiais: madeira, tecido, plástico (para o banho), com som... - Entre os 2 e os 4 anos: Esta é a fase em que a imaginação das crianças é mais activa. A fantasia permite-lhes dar vida a todos os objectos. Contos, fábulas, poesias, histórias com música ou para para pintar interessam-lhes muito. Os jogos também costumam despertar curiosidade. - Entre os 4 e os 6 anos: Adivinhas, piadas, curiosidades, explicações sobre o modo de funcionamento de tudo o que nos. Apelam à concentração e à memorização - Entre os 6 e os 8 anos: Enciclopédias ilustradas, textos sobre o corpo humano, desporto, música, internet são áreas pelas quais as crianças revelam interesse. Este tipo de livros ajuda a desenvolver interesse e conhecimento futuros. - Até aos 12 anos: As histórias de aventura com personagens de idade próxima ao leitor, ficçãoo científica, diários e histórias reais. Este tipo de leitura fornece diferentes pontos de vista para interpretar o mundo e a actualidade.
iol

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Relacionamento Interpessoal


O relacionamento interpessoal envolve o conhecimento de aspectos internos do próprio "eu", como o conhecimento dos próprios sentimentos, a gama de respostas emocionais, o processo de pensamento, a auto-reflexão, etc. O seu objectivo é energizar e extrair de cada encontro, todo o potencial de criar, mudar e desenvolver pessoas.
É uma estratégia a longo prazo para melhorar a qualidade das relações.

Complexidade e riqueza da personalidade

  • Todos somos diferentes, isto é, temos traços de personalidade diferentes, e isso faz com que as nossas reacções sejam diferentes, a forma como nos relacionamos e damos ao outro vai sofrer variações de pessoa para pessoa.

O que é a personalidade?

  • Conjunto de características psicológicas que determinam a individualidade pessoal e social.
  • Conjunto de padrões comportamentais, (incluindo pensamentos e emoções) que caracterizam a maneira de cada individuo se adaptar às situações da sua vida.

Tipos de Personalidade

  • Passiva – comunica uma mensagem de inferioridade.
  • Agressiva – comunica uma mensagem de falta de respeito.
  • Manipulativa (Passiva/Agressiva) - transmite as suas mensagens de forma muito indirecta e mal dirigida.
  • Afirmativa (Assertiva) – respeita-se e respeita o outro.

Dinâmica do Relacionamento humano

As relações entre pessoas estão em muito dependentes da forma como as mesmas são encaradas:

  • se uma das partes não se mostrar interessada nas mesmas,
  • se não for havendo um interesse,
    … uma dinâmica a mesma acaba por terminar.

Tipos de relações:

  • Afeição/Vinculação
  • Afiliação
  • Fornecimento de ajuda
  • Colaboração
  • Aliança persistente
  • Obtenção de ajuda

Qual a importância que dá às primeiras impressões?

As relações interpessoais têm maior capacidade de vingar se houver no primeiro encontro uma empatia entre os intervenientes. Caso essa empatia não exista pode dar lugar à existência de divergências e posteriormente a tensões.

Tensões no relacionamento humano
O que é um conflito?

Certas pessoas têm conflitos quase todos os dias, enquanto que outras são conciliadoras, diplomatas e amadas pela maioria. Quando num problema existe um grupo de pessoas a trabalhar em conjunto, há uma atitude de aproximação. Quando há uma atitude hostil, as partes em confronto e surge o conflito.

O que origina os conflitos?

  • Interpretação dos factos de forma diferente
  • Desacordo em relação às causas que estão na origem de determinado fenómeno
  • Desacordo em relação aos objectivos

Elaborado por: Maria da Luz, Júlia, Carla Lucas,Rosa, Berta Simone.

Comportamentos comunicacionais

Comunicação assertiva, o que é?
  • Ser assertivo não é forçar o outro a fazer o que queremos, é antes, negociar com ele a solução com base em interesses comuns;
  • É exprimir com segurança opiniões sinceras;
  • É ser capaz de verbalizar sentimentos intensos;
  • É expor convicções sem molestar os outros;
  • É o comportamento que torna a pessoa capaz de agir em prol dos seus próprios interesses;
  • A afirmar-se sem ansiedade indevida;
  • E a respeitar os seus direitos sem negar os alheios;
  • Privilegia a responsabilidade individual;
  • Prática da auto-afirmação;
  • Fala sempre na primeira pessoa “eu”;
  • Enfrenta o interlocutor olhos nos olhos.

Sinais típicos de uma atitude assertiva

  • Ombros direitos;
  • Descontracção muscular e cabeça erguida levemente com inclinações ocasionais;
  • Sorriso genuíno;
  • Voz clara, firme e agradável.

Benefícios na relação

  • Maior confiança --» Menos stress;
  • Maior credibilidade e imagem pessoal;
  • Maior facilidade em lidar com conflitos, sem a pressão de manipulação e chantagem emocional.

Técnica dos «4 EU»:

  • Eu constato: descrição objectiva sem emitir nenhuma opinião.
  • Eu penso: interpretação da situação.
  • Eu sinto: expressão de sentimentos.
  • Eu pretendo: expressão de decisões.

Atitudes na comunicação interpessoal

  • Na comunicação interpessoal, as atitudes são expressas a nível verbal através de opiniões e a nível não-verbal, através de acções, gestos, expressões, tom de voz, etc.


De que forma, então, determinada atitude pode suscitar reacções diversas no receptor?

Atitude de Apoio:

  • Por parte do Emissor pode querer transmitir um cariz afectivo (interesse por parte do emissor); encorajar, compensar, tranquilizar o receptor minimizando o problema.
  • Por parte do Receptor pode desencadear uma reacção de hostilidade se este se sentir objecto de compaixão. Pode ainda originar uma reacção de dependência.

Atitude de Compreensão:

  • Promove uma atitude empática (compreender a visão do receptor tal como este a vê) sem o julgar, causando a sensação de que está a ser ouvido e respeitado. ao mesmo tempo auenta a capacidade de comunicação.

Atitude de Interpretação

  • Utiliza-se para clarificar ou explicar o que foi dito pelo receptor (palavras, comportamentos, sentimentos), contudo, pode originar sentimento de incompreensão, resistência às mensagens do emissor e/ou agressividade.

Atitude de Avaliação

  • Por parte do receptor, este julga o outro (normas, valores) e censura os actos do receptor, desencadeando nele uma reacção de submissão ao julgamento avaliativo (aprovação moral) e sentimentos de culpa que inibem a interacção. A revolta contra o julgamento que rejeita pode originar tensão entre emissor e receptor, activação de mecanismos de defesa e redução das capacidades de comunicação.

Atitude de Exploração

  • utiliza-se para obter mais informações julgadas necessárias para compreensão de determinada situação, contudo, pde ser sentida como um interrogatório e originar uma reacção de defesa.

Atitude de Orientação

  • Utiza-se para propor uma solução, que pode ser directiva, mais ou menos disfarçada. O receptor sente apoio, contudo, pode culpar o emissor, se mais tarde constatar que não era a melhor solução.


Para uma comunicação eficaz…

O emissor deve lembrar-se que:

  • Ninguém nasce ensinado, logo, não há bons comunicadores natos; é necessário praticar, estar atento aos tiques, melhorar a dicção, etc.
  • Ter consciência do receio de enfrentar o público; é natural e é o primeiro passo para ultrapassar os primeiros minutos de maior nervosismo.
  • Deve sorrir, deve ser cordial na primeira intervenção e deve dizer o nome do interlocutor sempre que possível.
  • Deve transmitir o gosto e a paixão do que faz.
  • Deve olhar o outro nos olhos para transmitir confiança.
  • Deve reforçar positivamente sempre que possível.
  • Não devem existir incoerências entre o que diz e como o diz uma vez que: a nossa confiança recai 55% nas expressões faciais e nos gestos, 38% na voz (tom, ritmo, ênfase, etc.), 7% nas palavras.

10 Regras de Ouro:

  1. Saber decidir-se.
  2. Tentar resolver problemas em privado antes de os expor publicamente.
  3. Não permitir que os conflitos se acumulem.
  4. Ser concreto e preciso, centrado em actos e não pondo pessoas em questão.
  5. Fazer uma crítica de cada vez.
  6. Não pedir desculpa por se ter uma critica a fazer.
  7. Evitar o uso de «sempre» e de «nunca».
  8. Não exigir o impossível, porque reivindicações irrealistas são manipulações e uma forma de ruptura.
  9. Realçar o lado positivo das situações, com a finalidade de não produzir no interlocutor atitudes defensivas.
  10. Sugerir soluções realistas e aceitáveis para todas as partes interessadas.

Trabalho elaborado por:

Eunice, Carla Sofia, Elisa, Ana e Ângela

Processo de Comunicação

COMUNICAR?



Do latim communicare – por em comum, estar em relação.


Sinónimos:

* transmitir
* participar
* avisar
* fazer comum
* informar
* falar
* corresponder-se* …



A comunicação pode ser um processo:


  • Unilateral - Apenas do emissor para o receptor.
  • Bilateral - Quando o receptor também transmite para o emissor; há uma troca de papéis permitindo o diálogo, a comunhão de ideias.
  • Vertical - Entre dois níveis diferentes: o formador e os formandos.
  • Horizontal - Ao mesmo nível: entre os formandos (de forma lateral).


O processo de comunicação, ocorre quando o emissor emite uma mensagem ao receptor através de um canal. O receptor interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de barreira e partir daí, dará o feedback ou resposta, completando o processo de comunicação.


Elementos do processo de comunicação:
  • Emissor ou fonte - Elemento que pretende enviar uma mensagem; é o primeiro elemento que se empenha na comunicação.
  • Receptor - É o alvo directo da comunicação, recebe e descodifica a mensagem, podendo retribuir ou não.
  • Mensagem - Conteúdo da comunicação; é difundida através de um código que se transforma em informação.
  • Canal - Meio que permite a circulação da informação do emissor ao receptor.
  • Código - Verbal (linguístico, escrito, morse, gestual) ou não verbal (expressão facial, olhar, gesticulação).
  • Feedback - Reacção do receptor ao impulso do emissor que fornece a informação sobre o impacto da mensagem sobre o receptor.


Factores que influenciam a comunicação:

  • Nível de conhecimentos;
  • Capacidades comunicativas;
  • A postura;
  • Nível socioeconómico.

Barreiras à comunicação:
Causas dos obstáculos

  • Pessoal: o emissor projecta a sua personalidade na sua forma de estar com os outros (postura, vestuários, estados emocionais, personalidade, etc.)
  • Social: o emissor relaciona-se com o receptor mediante as normas sociais, valores e princípios morais.
  • Linguística: forma de o emissor se exprimir (vocabulário, gramática, pontuação, etc.)
  • Psicológica: avaliação que o emissor faz do receptor a partir da observação imediata de algumas características e/ou conhecimento prévio.


Efeitos de ordem psicológica:

  • Carácter - Classificação dos receptores nos extremos da escala de valores, sem considerar posições intermédias;
  • Halo - Formar uma opinião através da generalização de uma característica que se evidencie.
  • Lógico - Associar certas características ou atitude; caso uma se evidencie, as outras evidenciar-se-ão.
  • Tendência central - Tendência para considerar os receptores em posições centrais, sem identificar diferenças inter-individuais.
  • Tipos pré determinados - Estereotipar as pessoas, ignorando as qualidades.

domingo, 5 de abril de 2009

O contributo de Aristides de Sousa Mendes para a Defesa dos Direitos Humanos



Decorreu no passado dia 17 de Março a segunda Actividade Integradora do Curos EFA NS – Técnicas de Acção Educativa, subordinado ao tema “Direitos Humanos” com a presença de Luís Fidalgo, da Fundação Aristides de Sousa Mendes.
Este encontro/debate iniciou com uma visualização de um pequeno documentário histórico para enquadramento da vida e obra de Aristides de Sousa Mendes, bem como as circunstâncias que rodearam a sua vida profissional e pessoal.
O Dr. Luís Fidalgo principiou a sua intervenção aludindo ao carácter altruísta e humanitário de Aristides de Sousa Mendes, que de livre e espontânea vontade e consciente dos riscos que corria, pessoais e familiares, não hesitou em salvar da morte milhares de pessoas. Referiu os actos concretos da sua actuação, nomeadamente como cônsul em Bordéus durante a Segunda Guerra Mundial.
Foi também abordada a criação da Fundação Aristides de Sousa Mendes, intimamente ligada à Casa do Passal. A Fundação tem participado em diversas iniciativas e colaborado com entidades como escolas, universidades e meios de comunicação. A Casa, classificada como Monumento Nacional, actualmente perpetua o abandono a que foi votada a memória de Aristides. Apesar de há já algum tempo haver alguns projectos, avanços e recuos, ainda não foi possível gerar um consenso acerca da sua reabilitação.
Durante muitos anos Aristides foi ignorado pelo País. Castigado pelo regime fascista, foram preciso sessenta anos para que justiça fosse feita, para que Aristides de Sousa Mendes encontre o seu lugar de herói na HISTORIA dos povos.
Que dizer deste HOMEM que, segundo o historiador Yehuda Bauer, perito da História do Holocausto, sozinho, contra tudo e contra todos, realizou a maior operação de salvamento da História do Holocausto?
O homem, a sua memória e o seu legado, representam tudo o que a sociedade projecta como sendo o ideal humano, na defesa intransigente dos direitos, garantias e liberdades. Nos valores intrínsecos, vincadamente solidários. No respeito, tolerância e abnegação pelo próximo.
Esta foi uma actividade muito interessante e participativa por parte dos formandos com questões e comentários, que fez que com a partilha de ideias se revelasse uma maior sensibilização para a causa dos Direitos Humanos.
Só assim é possível tornar realidade a construção de um mundo melhor e de uma sociedade mais justa e solidária.

"Recordar é importante para prevenir o futuro".
Notícia elaborada pelo grupo, na área de CulturaLingua e Comunicação, em conjunto com o Formador Fernando Silvério