sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Visita de Estudo a Lisboa

No dia 18 de Setembro de 2009 marcámos encontro em Carregal do Sal para partir à descoberta do nosso património cultural. O destino da visita era Lisboa, onde fomos explorar a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos e o Oceanário.
À saída deparámo-nos com algum mau tempo, mas o ambiente no autocarro era animado, e Lisboa brindou-nos com raios de sol à chegada!

O primeiro monumento a visitar foi a Torre de Belém. Admirámos o Tejo e investigámos a Torre, sua história e arte, por umas escadas muito apertadas e escorregadias, que subiam em caracol em direcção ao céu de Lisboa. Havia canhões a lembrar o tempo dos navegadores que defendiam o estuário do Tejo, calabouços e masmorras que serviram de prisão durante períodos de instabilidade política, nomeadamente durante as invasões Filipinas, entre outras.

Saídos da Torre de Belém, fizemos o passeio pedonal até ao Padrão dos descobrimentos, apreciando o verde dos jardins e o azul da brisa marítima. Observámos a Rosa dos Ventos oferecida a Portugal pela União da África do Sul no V centenário do Infante D. Henrique, em 1960.

Junto ao Padrão encontrámos um Homem Estátua vestido a rigor para nos levar ao tempo das batalhas. Tirámos fotografias e continuámos a explorar a vista exterior do Monumento, que foi erguido para homenagear os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos Portugueses.
Descobrimos que o monumento original foi encomendado pelo regime de Salazar, para a Exposiçâo do Mundo Português (1940), e desmontado em 1958. O actual é uma a réplica do anterior e foi inaugurado em 1960, no contexto das comemorações dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador.


Chegou a hora do almoço e aproveitámos para fazer um piquenique nos jardins de Belém. Local este bastante aprazível, onde passámos instantes de são convívio e boa disposição. Aproveitámos também para repor energias e tomar um café acompanhado por um delicioso pastel de Belém, na Fábrica dos Pastéis de Belém, que os produz desde 1837. Também este local foi digno da nossa admiração por virtude dos seus encantadores recantos, com adornos históricos e azulejaria original da época.

Continuámos a jornada rumo à nossa visita guiada ao Mosteiro dos Jerónimos e, desde já, nos sentimos na obrigação de reconhecer a extrema qualidade da nossa visita guiada, bem como o grande nível de conhecimento demonstrado pela nossa guia.

O primeiro impacto ocorreu ao nos depararmos à entrada com as belas e imponentes portas que nos acolheram numa viajem ao passado histórico de Portugal. Referimo-nos à porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Ficámos também extasiados com a beleza dos seus elementos decorativos, repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses, considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Pareceu-nos pouco o tempo disponível para apreciar tanta beleza, mas a hora escasseava e tivemos que seguir para o próximo ponto da nossa visita. Fomos, então, à descoberta do fantástico mundo subaquático no Oceanário de Lisboa, onde fomos guiados por um educador marinho pelos 4 oceanos: Indico Tropical, Pacífico Temperado, Antárctico e Atlântico Norte.
Visitámos vários habitats e conhecemos das mais variadas espécies. Segundo nos pudemos aperceber, a disposição dos diferentes aquários em torno de um tanque central pretende transmitir a mensagem de que existe apenas um oceano global. Por várias razões, entre as quais a posição actual dos continentes, o oceano foi dividido artificialmente pelo Homem em vários oceanos e mares. Na realidade, o meio marinho é um ambiente contínuo, existindo apenas barreiras fisiológicas que impedem a circulação dos animais pelos quatro cantos do Planeta.
Depois de uma tarde repleta de emoções e novidade, chegou a hora de recarregar baterias para partir de volta a Carregal do Sal. Ainda tivemos tempo para uma pequena paragem no Centro Comercial Vasco da Gama para jantar ou comprar souvenirs e de imediato nos fizemos à estrada, agora com imensas histórias para partilhar na viagem de regresso.